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O que é capitalismo consciente e por que você deveria começar a investir nisso?

Já ouviu falar em capitalismo consciente? Este termo está cada vez mais popular entre os empreendedores da nova economia, e nós explicamos o porquê.

Por Ana Souza - Redesign Consultoria
23/06/2018

Você já ouviu falar em capitalismo consciente?

Este é um termo que começa a se popularizar cada vez mais entre os empreendedores da nova economia.

Para quem nunca ouviu falar no assunto, pode parecer um pouco difícil conceber um conceito composto por termos tão opostos. Afinal, de um lado temos o “capitalismo”, que está associado à prioridade ao lucro, ambição, individualismo, e acumulação de riqueza e poder; enquanto o termo “consciente” está associado ao foco a um objetivo maior, ao desenvolvimento pessoal e coletivo, ao propósito, sendo também uma visão de mundo que não tem a ver com hierarquia ou materialismo.

Mas, será mesmo que esses dois conceitos não podem andar juntos?

O número de cases de sucesso de empresas que já adotam essa abordagem de condução de negócios é a prova de que, sim, o capitalismo consciente dá certo e é uma tendência que veio para ficar – e ele vai muito além da sustentabilidade e responsabilidade social.

Continue lendo, e vamos entender melhor o que é e por que vale a pena implementar essa transformação em sua empresa.

 

o que é capitalismo consciente

 

Afinal, o que é capitalismo consciente?

 

Basicamente, capitalismo consciente é a tese que defende que o capitalismo pode agir tanto para fins econômicos quanto para o bem estar social.

Os empreendimentos que adotam esse posicionamento de negócio são éticos, se baseiam em trocas voluntárias, proporcionam a transformação, geram valor e tiram pessoas da pobreza, gerando prosperidade.

Seguindo essa tendência, os valores de uma empresa passam a se concentrar em sua contribuição para a comunidade de forma tangível, sem o foco “tradicional” na acumulação de riquezas e lucratividade.

Estamos falando de uma evolução dos modelos de gestão que se deu ao longo dos últimos anos, fruto da crescente preocupação com os benefícios socioambientais e da necessidade de se alinhar isso aos interesses econômicos.

Por isso, o objetivo principal do capitalismo consciente é a construção de um mundo mais justo, onde empresas possam contribuir para o bem-estar da sociedade, elevando a inclusão social, ao mesmo tempo em que geram lucro para seus acionistas.

 

Veja alguns benefícios de se ter um negócio consciente

– Um artigo do Harvard Business Review afirma que empresas que praticam o capitalismo consciente performam 10x melhor.

– Diversas pesquisas já apontaram que os milennials (a geração de pessoas nascidas entre 1980 e meados da década de 90) preferem trabalhar em empresas que têm algo a oferecer à comunidade, e não apenas buscam lucrar.

– É algo fundamental para melhorar a atração e retenção de talentos da empresa.

– Quanto mais se aplica o capitalismo consciente, mais oportunidades surgem de impactar positivamente o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.

 

Os 4 pilares do capitalismo consciente

 

Para que se consiga implementar esse modelo de gestão, e consequentemente ocorra o surgimento de um negócio mais consciente, os autores e estudiosos do tema definem 4 pilares básicos.

Não se trata de técnicas ou estratégias. Esses pilares são literalmente os fundamentos nos quais é preciso se basear para integrar essa filosofia de negócios.

Vamos definir cada um deles:

 

os 4 pilares do capitalismo consciente

 

1 – Propósito maior

Ter um propósito elevado, pautado em fortes valores que inspiram, engajam e motivam ao invés de apenas focar no lucro da empresa é o primeiro pilar.

Ou seja, é preciso ter um propósito bem definido para encantar colaboradores e consumidores.

 

2- Orientação para stakeholder

Entender a importância da orientação para todos os envolvidos no negócio (colaboradores, consumidores, investidores, comunidade e governo) é outro pilar fundamental para maximizar o retorno financeiro e formar uma empresa forte, saudável e sustentável.

 

3 – Liderança consciente

Buscar o que há de melhor em seus colaboradores é papel do líder consciente.

Dessa maneira, ele pode contribuir para o propósito da organização e promover mudanças positivas, agregando valor para a empresa que será percebido pelos consumidores e investidores.

 

4 – Cultura consciente

Esse é, talvez, o pilar mais importante. Está relacionado a desenvolver uma relação de confiança, amor e cuidado entre os membros da equipe de colaboradores e seus investidores.

Em outras palavras, trata-se da necessidade de criar uma cultura baseada em confiança, integridade e transparência, onde a empresa deixa claro o que espera de cada colaborador para que, juntos, todos sigam na mesma direção.

 

E como colocar tudo isso em prática?

 

Apesar desse assunto parecer muito bacana na teoria, sabemos que, na prática, realizar uma mudança no modelo de gestão pode ser uma verdadeira dor de cabeça para o empreendedor – sobretudo quando ele está absorvido pela rotina, sem perspectivas de mudanças e sem saber por onde começar.

Mas, se essa é a realidade da sua empresa, é hora de começar a planejar uma transformação!

Aqui vai o segredo: não tente copiar a receita que deu certo em outro negócio. Seja fiel a si mesmo, seus clientes e seus funcionários, ofereça valor real, e dessa forma você será recompensado.

É claro que você não precisa passar por todo esse processo sozinho: uma empresa de consultoria especializada em ajudar outras empresas a se transformarem, gerarem valor, e se reposicionarem no mercado de forma inovadora pode ser exatamente o que você precisa para superar esse desafio.

Você já conhece os serviços da Redesign Consultoria? Continue navegando pelo nosso site, e saiba como podemos ajudar a alavancar o seu negócio de forma consciente e palpável!

Ou, mande uma mensagem pra gente e nos pergunte como podemos ajudar a tornar o seu negócio mais consciente. 🙂

 

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